Os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump devem indicar, na declaração conjunta que farão após o encontro na Casa Branca no próximo dia 18, que os dois países irão trilhar um caminho na direção do livre-comércio. Isso não significa o compromisso de começar a desenhar, agora, negociações de um acordo de livre-comércio entre os dois países. A ideia é avançar em acordos setoriais de facilitação de comércio e convergência regulatória, em pontos em que não haja limitação pelas regras internacionais e nem pelo Mercosul.
Negociadores brasileiros explicam que na visita presidencial de março o objetivo é anunciar o que é possível no curto prazo. O trabalho por um “livre comércio” ficará como horizonte a ser perseguido.
De acordo com fontes que participam das tratativas para a visita, a declaração conjunta dos dois presidentes vai ter três pilares: a consagração dos valores comuns, o anúncio de medidas concretas – como o acordo de salvaguardas tecnológicas – e a indicação de um caminho a ser perseguido na relação Brasil-EUA, em que entra a busca pelo livre-comércio.
A eventual negociação de um acordo de livre-comércio – com eliminação de tarifas – com EUA esbarra no Mercosul. Para avançar, o Brasil precisaria negociar o acordo em bloco ou negociar uma exceção para tratar diretamente com os EUA.
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