Hospital do futuro: mais conveniência e serviços hiperpersonalizados

Fonte: PwC Brasil Publicado em

Imagine um futuro em que os médicos conduzam ensaios clínicos com pacientes remotos, o atendimento digital seja feito tão facilmente como nas compras on-line e os médicos usem a inteligência artificial para prestar serviços hiperpersonalizados.

De acordo com o nosso estudo Futuro da Saúde, até o fim da década atual, a saúde será ainda mais personalizada, digitizada e apoiada por inteligência artificial, com soluções perfeitamente integradas à vida diária dos pacientes. A questão crítica é: os sistemas de saúde estão fazendo o suficiente para adaptar e transformar sua infraestrutura atual ou correm o risco de se tornarem totalmente obsoletos?

Embora os sistemas de saúde continuem a se esforçar para atender às expectativas dos consumidores e integrar inovações tecnológicas, eles enfrentam a complexa missão de transformar a experiência do paciente e do médico enquanto operam com tecnologia antiga, modelos de negócios desatualizados e infraestrutura desgastada. Para piorar a situação, o modelo atual continua a sofrer com inflação persistente, escassez de mão de obra, êxodo de talentos e abalos na cadeia de suprimentos – fatores que contribuem para o aumento dos custos e a redução dos lucros.

“O hospital do futuro deverá ser uma rede de ativos de entrega física e virtual conectada por um único sistema e recursos digitais, que permitirá a prestação de atendimento em comunidades, em casa, empresas ou em estabelecimentos, de acordo com a necessidade dos médicos e a preferência dos pacientes. Ele será composto por um ecossistema conectado, capaz de oferecer atendimento de qualidade além de suas fronteiras tradicionais.”

Bruno Porto, sócio e líder do setor de Saúde

Os consumidores querem assistência com conveniência

Mudanças incrementais no modelo de assistência atual não serão suficientes para preparar os sistemas de saúde para o futuro. Os provedores precisam repensar o modelo atual em sua essência. Sem uma mudança transformadora, as operadoras, seguradoras, hospitais, laboratórios, entre outros, podem sofrer uma disrupção causada por agentes inovadores em tecnologia e saúde, capazes de oferecer atendimento de formas novas, convenientes e econômicas. Esses disruptores estão desenvolvendo a assistência em torno das necessidades do consumidor em vez de exigir que o consumidor se adeque a seus termos.

A prestação de serviços de saúde segue os passos do setor de varejo, que já foi repleto de grandes lojas de departamentos e shoppings custosos de manter. No lugar deles, em sintonia com as preferências do consumidor, surgiram opções em locais mais convenientes e com recursos de compras digitais. Os sistemas de saúde precisam seguir o mesmo racional, para que possam deixar de operar em ambientes hospitalares gigantestos e custosos para a administração, e passem a oferecer seus serviços em pontos mais convenientes para os consumidores, ambientes que os pacientes possam acessar nas proximidades de suas casas – e assim moldar e definir o que seria o hospital do futuro.

Hospital do futuro: mais conveniência e serviços hiperpersonalizados

Princípios-chave para o hospital do futuro

Como os sistemas de saúde podem adaptar os modelos atuais e redesenhá-los pensando no futuro?

  1. Atualize, reaproveite e (re)projete espaços para permitir a prestação de cuidados além das paredes físicas.
  2. Desafie os usos convencionais do espaço e crie áreas flexíveis que podem ser reaproveitadas ao longo de décadas.
  3. Crie um ambiente de colaboração equipado com tecnologia, 5G, nuvem e ferramentas de colaboração, para apoiar as equipes híbridas de atendimento.
  4. Simplifique os processos em torno de parceiros, fornecedores e soluções em todo o sistema.

 

 

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