Enquanto os holofotes seguem voltados para a reforma da Previdência, a agenda microeconômica dá seus passos e consegue avançar. Uma mudança recente na regras da Comissão de Valores Mobiliários pode deslanchar os fundos de investimento em infraestrutura.
Hoje existem 87 fundos exclusivos e não exclusivos com debêntures incentivadas em seus portfólios, respondendo por um patrimônio líquido de R$ 9,2 bilhões, segundo dados de fevereiro da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). “Número pode dobrar”, diz Cristiano Cury, que coordena o grupo de trabalho de financiamento de longo prazo da associação, em entrevista por telefone.
A expectativa de manutenção da taxa Selic baixa e de retomada do crescimento econômico compõem o ambiente que pode ampliar a oferta e a demanda por esse tipo de fundo.
No final de março, a CVM divulgou uma nova instrução que deu maior flexibilidade aos fundos de infraestrutura. Agora, o gestor pode alocar até 40% do patrimônio em um mesmo emissor, caso o fundo seja destinado ao investidor qualificado. Antes, esse limite era de 10% no máximo.
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