As negociações do Mercosul com a União Europeia (UE), com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) e ainda com o Canadá, Coreia do Sul e Cingapura são consideradas prioritárias para o Brasil, na visão da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Novas frentes, porém, também estão sendo avaliadas pelo governo federal.
As negociações internacionais das quais o Brasil vem participando e as perspectivas para 2019 foram tema de debate do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan, no último dia 28 de março, com a presença de Rodrigo da Costa Serran, coordenador geral de Regimes de Origem do Departamento de Negociações Internacionais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Entre os temas presentes nas discussões comerciais do Brasil estão tarifas, regras de origem, serviços, barreiras não tarifárias e facilitação de comércio. Especificamente sobre regras de origem, Serran comentou que o tema vem sendo modernizado, a fim de proporcionar uma maior participação das cadeias globais de valor.
Fortalecer e diversificar os acordos econômico-comerciais do Brasil é uma das propostas do Mapa do Desenvolvimento 2016-2025 da federação. O governo, ressaltou Serran, também acredita que tais negociações são importantes para melhorar o ambiente de negócios, incrementar a competitividade e aumentar a participação da corrente de comércio no PIB brasileiro.
A fatia do Brasil no comércio internacional situa-se em 1,3%. Embora seja a nona economia do mundo, o Brasil é o 27º entre os maiores países exportadores e o 27º entre os importadores, comparou o coordenador da Secex.
“A participação de Serran na reunião promoveu um amplo debate sobre o tema, impulsionando, inclusive, o interesse dos conselheiros em reativar o grupo de trabalho de negociações internacionais”, concluiu o embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa, presidente do Conselho.
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