A indústria de bens de consumo embalados (CPG) experimentou uma série de altos e baixos em seus ciclos de crescimento nas últimas duas décadas. Como a prosperidade do setor está estreitamente vinculada à saúde geral da economia, foi difícil para as empresas de CGP manterem um desempenho forte durante esses altos e baixos:
- 2000-2009
O crescimento da receita, impulsionado por fusões e aquisições e expansão global, foi constante até a recessão de 2008. Durante essa década, as empresas de CPG não se concentraram na gestão de custos. - 2010-2016
Investidores ativistas impuseram programas de corte de custos para aumentar a margem, às vezes à custa do crescimento da receita. Com as opções digitais em ascensão, os players menores se beneficiaram do desgaste das barreiras de escala tradicionais e da demanda cada vez mais dividida entre ofertas de luxo e de baixo valor. - 2017-2022
No caminho para um desempenho mais consistente, as empresas de CPG começaram a reinvestir nas capacidades que as diferenciavam da concorrência e, ao mesmo tempo, continuaram a gerenciar custos. Mas uma pandemia acabou com essa estratégia.
No início da pandemia, quando o fechamento de restaurantes levou a um aumento dos gastos em mercados, as empresas de CPG se desdobraram para atender à busca crescente por bens de consumo básicos. Com uma demanda às vezes explosiva, elas duplicaram a oferta de seus produtos principais e aumentaram a agilidade da cadeia de suprimentos. A análise feita pela PwC dos dados da Capital IQ e do Banco Mundial estima que a receita de CPG provavelmente crescerá 4,8% entre 2020 e 2022, a taxa mais alta em 20 anos.
Para obter um sucesso duradouro, que não se limite à reação ao ambiente pandêmico, os líderes de CPG precisam se concentrar em como enfrentar os desafios emergentes, incluindo uma economia global cheia de pressões inflacionárias e criar valor no longo prazo.
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