O ano de 2020 deve ser de crescimento para todas as regiões do país, especialmente para o Norte, o Centro-Oeste e o Sul. Os economistas projetam que essas regiões podem registrar avanços da atividade acima da média nacional e impulsionar o PIB brasileiro.
Apesar do Nordeste seguir sendo a região com menos ímpeto de crescimento econômico, ainda assim deverá apresentar índices positivos.
Mesmo o Sudeste, impactado com as péssimas situações fiscais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, continuará sendo um bom polo de crescimento, graças à indústria extrativa, seja na mineração, seja em petróleo e gás.
“Centro-Oeste e Sul são regiões com peso maior do agronegócio, naturalmente beneficiadas pelas boas safras de grãos e elevada produção de proteínas”, afirma Fabiana D’Atri, economista do Bradesco, ao site Valor Econômico. Ela completa: “o Sul conta ainda com um parque industrial com dinâmica muito positiva nesse momento, principalmente máquinas e equipamentos em Santa Catarina e, no Rio Grande do Sul e Paraná, polos mais ligados à cadeia automotiva”.
Já Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, avalia que as regiões serão beneficiadas pelo câmbio desvalorizado e pela alta de preços de carnes em decorrência da peste suína na China: “vai gerar renda para frigoríficos, o que acaba se espalhando para o restante da economia”.
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