Ao longo de 2019, a União Europeia passa por várias etapas de mudança em seu comando, num momento em que seus poderes e mesmo a sua existência são questionados por ultranacionalistas em diferentes países europeus.
No mês de maio de 2019, houve eleições diretas em todo o bloco para escolher os novos representantes do Parlamento Europeu. Em julho, os eleitos assumiram o cargo e foram definidos os dois responsáveis por liderar o bloco politicamente. Por fim, em novembro, esses dois selecionados tomarão posse, junto com suas equipes.
A principal figura política que emerge como nova liderança europeia é a alemã Ursula von der Leyen, eleita na terça-feira (16) pelos eurodeputados para suceder o luxemburguês Jean-Claude Juncker como a próxima presidente da Comissão Europeia, órgão crucial do bloco. Ela será a primeira mulher a ocupar o posto. De centro-direita conservadora, von der Leyen integrou por 14 anos o governo da primeira-ministra Angela Merkel, liderando diferentes ministérios.
O outro cargo-chave ficará com o belga Charles Michel, próximo presidente do Conselho Europeu. Liberal e de orientação mais ao centro, ele é hoje primeiro-ministro da Bélgica, mas irá sair do cargo antes de novembro de 2019 — no momento, o país está num período de transição entre governos. Ele, porém, terá menos poder interno e internacional do que von der Leyen.
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