Dados da Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU) divulgados no ano passado mostram que o número de passageiros transportados por ônibus em um dia, entre 1996 e 2017, encolheu 42%. Por outro lado, o Brasil viveu, nas últimas décadas, uma fase de grande estímulo à indústria de carros, com financiamentos a perder de vista.
Esses fatos mostram como o Brasil decidiu privilegiar o transporte individual em detrimento do coletivo. Como consequência, o que se vê é um aumento no consumo de combustíveis, na emissão de gases poluentes e de casos de problemas respiratórios, além de mais tempo gasto no deslocamento nas cidades.
Não se trata de uma situação registrada apenas no Brasil ou em metrópoles. O problema de excesso de carros com motor a combustão tem sido motivo de preocupação e fonte de estudo por parte de consultorias, empresas e universidades. A Deloitte acaba de divulgar um estudo sobre o futuro da mobilidade. Um dos coordenadores, Simon Dixon, explicou aos Diários Associados qual é o diagnóstico e como melhorar a vida da população nas cidades.
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