11 de junho de 2025   

O Aeroporto Internacional do Recife é novamente destaque nacional sob gestão da Aena, maior operadora aeroportuária do Brasil e do mundo. O aeródromo foi o primeiro do país a obter o reconhecimento pela implantação inédita do Sistema de Gerenciamento da Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita (SGSE), concedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na terça-feira (10), em cerimônia realizada em Brasília.    “Recebemos o reconhecimento após um ano de intenso trabalho técnico e colaborativo. Essa conquista inédita consolida o Aeroporto Internacional do Recife como uma referência nacional em segurança, atestando o seu compromisso com a excelência na manutenção e operação de toda a infraestrutura. Trata-se da reafirmação do papel de liderança da Aena na promoção de uma aviação civil mais segura, moderna e alinhada às melhores práticas internacionais”, comemorou Diego Moretti, diretor do aeroporto.  Durante a solenidade, o gerente técnico da Anac, Marcos Vinícius Castellani, destacou que o SGSE implantado no Aeroporto do Recife representa “um marco histórico na gestão de Avsec no país”. “Certamente, são parâmetros que vão mudar o nível de segurança nos nossos aeroportos. Abre-se também espaço para modelos mais modernos de relação entre autoridade e operadores aeroportuários”, destacou.    O SGSE é uma metodologia internacionalmente reconhecida que fortalece a cultura de segurança (Avsec) no setor aéreo, promovendo práticas organizacionais mais eficientes, preventivas e integradas. O Aeroporto do Recife foi o pioneiro nessa implementação no Brasil, tornando-se referência nacional no enfrentamento estratégico dos riscos à aviação civil.  “Esse reconhecimento reforça a posição de protagonista da Aena em operar aeroportos. Somente alcançamos tão excelentes resultados porque temos os melhores profissionais”, ressaltou Marcelo Alexandre Rosa, Gerente de Segurança Avsec da Aena no Brasil, que esteve presente à cerimônia, ao lado de Eliene da Costa, coordenadora de Segurança, e de Ana Carla de Lucena, coordenadora de Regulamentação e Qualidade Avsec.    O reconhecimento é resultado de uma rigorosa avaliação técnica conduzida pela Anac, que atestou o comprometimento da Aena com os princípios da segurança contra atos de interferência ilícita, o alinhamento às diretrizes da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e a adoção de boas práticas de governança e gestão integrada de riscos. Na prática, explica Marcelo Rosa, a agência reguladora corrobora a capacidade do aeroporto de identificar, avaliar e mitigar riscos com mais precisão; otimizar recursos e ações de segurança; aumentar a confiança da comunidade aeroportuária e dos usuários; e atuar de forma mais estratégica e preventiva em Avsec.  Durante a implementação do projeto, equipes multidisciplinares do Aeroporto Internacional do Recife participaram de oficinas, elaboraram diagnósticos e aprimoraram procedimentos internos para passar pela avaliação técnica da Anac. O órgão fez entrevistas em campo com profissionais orgânicos, prestadores de serviço de segurança APAC e vigilantes, até reconhecer o aeródromo como referência nacional na adoção do modelo SGSE.   A experiência positiva no Aeroporto do Recife abrirá caminho para avaliar a expansão do SGSE para outros aeroportos sob gestão da Aena, sempre em alinhamento com a Anac e com os princípios da segurança inteligente e colaborativa.   
Sobre a Aena Brasil

Aena Brasil é marca registrada da espanhola Aena, maior operadora aeroportuária do mundo, responsável pela gestão de 79 aeroportos e dois heliportos em seis países. A companhia também é líder no Brasil, onde administra 17 aeroportos em nove estados, respondendo por 20% da malha aérea nacional e pela operação de Congonhas, o segundo maior em embarques e desembarques. Em 2024, seus terminais movimentaram mais de 438 milhões de passageiros, sendo 309 milhões na Espanha e 43 milhões no Brasil. Desde 2020, gere os aeródromos de Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB). Em 2023, assumiu Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Parauapebas (PA), Uberaba (MG), Altamira (PA), Ponta Porã (MS) e Corumbá (MS). Os dois blocos são administrados por diferentes sociedades de propósito específico: Aeroportos do Nordeste do Brasil (ANB) e Bloco de Onze Aeroportos do Brasil (BOAB). Na Espanha, a Aena opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de participar na gestão de aeroportos no México (12), Jamaica (2) e Colômbia (1).