- As operações com um ou mais passageiros que demandam assistência especial corresponderam a 24,5% do total de voos registrados no aeródromo paulistano
- Novos procedimentos adotados pela concessionária possibilitaram um crescimento de 23% no uso das pontes de embarque para passageiros com mobilidade reduzida
- O uso de equipamentos como Ambulift e Aviramp foi ampliado, tanto por parte da Aena quanto pelas companhias aéreas, para embarques e desembarques em posições remotas ou em aeronaves não compatíveis com fingers

Adilson Pereira, diretor do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares – Maceió; Diego Moretti, diretor do Aeroporto Internacional do Recife; Luciano Rodrigues, diretor do Aeroporto de Campina Grande; Lúcio Fonseca, diretor do Aeroporto de Uberlândia, e Tiago Dantas, gerente de Operações e Resposta a Emergência do Aeroporto de Congonhas, representaram a Aena na premiação. Clique aqui para ver mais fotos do Aviação + Brasil |
28 de maio de 2025A Aena, maior operadora aeroportuária do Brasil e do mundo, venceu o Prêmio Inovação e Acessibilidade 2025, concedido pelo governo federal, através do Ministério dos Portos e Aeroportos, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em parceria com o grupo Brasil Export. A cerimônia de premiação ocorreu na noite da terça-feira (27), em Brasília. Recebido por um projeto desenvolvido pelo Aeroporto de Congonhas, o reconhecimento destaca as melhores práticas voltadas à inclusão de passageiros com necessidade de assistência especial em toda a jornada aeroportuária. Além disso, ressalta iniciativas inovadoras e com potencial de replicação no setor aéreo nacional.
“Essa conquista consolida o Aeroporto de Congonhas como referência nacional no tema e comprova que é possível oferecer mais inclusão sem abrir mão da eficiência e da qualidade operacional”, afirma Kleber Meira, diretor do Aeroporto de Congonhas.
Em 2024, cerca de 64 mil passageiros com necessidades especiais foram atendidos em Congonhas. As operações com um ou mais passageiros que demandam assistência adicional corresponderam a 24,5% do total de voos registrados, evidenciando a relevância desse atendimento na rotina operacional. Esse volume expressivo levou a Aena a desenvolver um projeto robusto de acessibilidade, que combinou melhorias operacionais, tecnológicas e de infraestrutura.
A padronização de procedimentos passou a exigir que as companhias aéreas informem com, no mínimo, duas horas de antecedência a presença, o tipo de assistência e a quantidade de passageiros com necessidades especiais a bordo, garantindo o correto dimensionamento dos recursos. O sistema de alocação de portões de embarque no aeroporto também foi aprimorado.
Essas ações permitiram maior controle e planejamento das operações, possibilitando, por exemplo, um crescimento significativo no uso das pontes de embarque para passageiros com mobilidade reduzida. Em 2024, a média chegou a 70%, um avanço de 23% em relação ao monitoramento iniciado em dezembro de 2023. O uso de equipamentos como Ambulift e Aviramp foi ampliado, tanto por parte da Aena quanto pelas companhias aéreas, permitindo o embarque e desembarque com mais dignidade e segurança, inclusive em posições remotas ou em aeronaves não compatíveis com fingers.
Toda essa transformação foi conduzida com base em indicadores operacionais monitorados em tempo real e em constante diálogo com os parceiros do setor e trouxe benefícios a todos os passageiros. No ano passado, Congonhas reduziu em 31% as trocas de portão realizadas com menos de 90 minutos de antecedência.
OUTROS PRÊMIOS
Outros quatro aeroportos administrados pela Aena foram destaque nas categorias do Prêmio Aviação + Brasil 2025, também concedido na mesma cerimônia promovida pelo governo federal na noite da terça-feira (27). Recife e Maceió receberam o reconhecimento no quesito pontualidade. O aeródromo da capital pernambucana foi eleito o mais pontual do país, entre os terminais com movimentação de 5 a 10 milhões de passageiros por ano, enquanto o de Maceió se destacou na categoria de 1 a 5 milhões de passageiros. Já Uberlândia e Campina Grande foram eleitos os melhores aeroportos regionais do Sudeste e do Nordeste, respectivamente.
Sobre a Aena Brasil
Aena Brasil é marca registrada da espanhola Aena, maior operadora aeroportuária do mundo, responsável pela gestão de 79 aeroportos e dois heliportos em seis países. A companhia também é líder no Brasil, onde administra 17 aeroportos em nove estados, respondendo por 20% da malha aérea nacional e pela operação de Congonhas, o segundo maior em embarques e desembarques. Em 2024, seus terminais movimentaram mais de 438 milhões de passageiros, sendo 309 milhões na Espanha e 43 milhões no Brasil. Desde 2020, gere os aeródromos de Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB). Em 2023, assumiu Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Uberlândia (MG), Santarém (PA), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Parauapebas (PA), Uberaba (MG), Altamira (PA), Ponta Porã (MS) e Corumbá (MS). Os dois blocos são administrados por diferentes sociedades de propósito específico: Aeroportos do Nordeste do Brasil (ANB) e Bloco de Onze Aeroportos do Brasil (BOAB). Na Espanha, a Aena opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de participar na gestão de aeroportos no México (12), Jamaica (2) e Colômbia (1).